- Voltar ao menu
- Voltar ao menuPreços
- Voltar ao menuPesquisar
- Voltar ao menuConsenso
- Voltar ao menu
- Voltar ao menu
- Voltar ao menu
- Voltar ao menuWebinars e Eventos
Bitcoin nas manchetes: MyCoin de Hong Kong desperta conversa global
O CoinDesk analisa as manchetes sobre Bitcoin desta semana, detalhando o escândalo MyCoin e muito mais.
Bitcoin in the Headlines é uma análise semanal das notícias globais sobre Bitcoin , analisando a cobertura da mídia e seu impacto.
O Bitcoin já foi deixado de lado muitas vezes na mídia, como parte de reportagens que, segundo os defensores, muitas vezes enfatizam demais seu envolvimento em atividades criminosas.
Sua reputação muitas vezes sofre devido à falta de informação – ou desinformação – disponível.
Se o Julgamento da Rota da Seda não fez o suficiente para colocar o Bitcoin sob escrutínio, o recente escândalo na bolsa de Bitcoin MyCoin de Hong Kong certamente alimentou um novo ceticismo em torno da moeda digital.
O que foi dito sobre Bitcoin esta semana e onde? CoinDesk dá uma olhada nas principais manchetes ao redor do globo.
MyCoin domina a narrativa de notícias
O South China Morning Post(SCMP) foi o primeiro meio de comunicação a quebrar ohistóriaque a MyCoin, uma empresa sediada em Hong Kong, pode ter deixado "até 3.000 investidores locais com perdas combinadas de HK$ 3 bilhões, em 9 de fevereiro.
O artigo do SCMP rotulou a MyCoin como uma "plataforma de negociação de Bitcoin ", uma descrição que se mostraria significativa à medida que a história se desenrolava.
Dois dias depois, a publicação publicou o seguinte:título. As palavras "Bitcoin" e "esquema de pirâmide" certamente atrairiam alguma atenção.
No momento em que este artigo foi escrito, uma pesquisa no Google Notícias trouxe46.200 resultados e mais de 100 artigosabordando o incidente, chegando até mesmoFontes de notícias israelenses, um feito RARE para qualquer história de Bitcoin .
À medida que a situação se desenrolava, ficou evidente que o Bitcoin estava sendo vinculado a atividades criminosas, já que mais uma empresa se escondeu atrás de sua premissa de suposto anonimato para cumprir seus objetivos ilegítimos.
O artigo observou que "não há LINK direta entre o Bitcoin e a popularidade dessa suposta fraude".
E continuou: "Há bandidos em todos os lugares e em todos os campos. No entanto, as autoridades estão procurando por muitos motivos para agir contra o Bitcoin, uma moeda difícil de supervisionar, e esta história certamente dará mais munição na cruzada contra ele".
Manchetes inspiram ação em Hong Kong
Apesar da situação ter se tornado mais aparente à medida que os fatos vieram à tona, o relatório original parece ter tido um impacto na formação da percepção pública.
O Hong Kong Commercial Crime Bureau (CCB) já estáconduzindo uma investigação preliminarsobre as supostas atividades ilegais que podem ter ocorrido na empresa extinta.
Leung Yiu-chung, um legislador citado no artigo, expressou sua preocupação com a resposta da Autoridade Monetária de Hong Kong, afirmando:
"Como o Bitcoin não é uma moeda, ele não está sob sua supervisão."
Ao pedir à autoridade que proíba a venda de Bitcoin em Hong Kong, ele destacou que a moeda digital "era mais do que apenas um produto de investimento", acrescentando que "na verdade, os bitcoins podem ser usados para compras, o que se assemelha [a uma das funções] da moeda".
A essa altura, a história já havia se espalhado e continuado a se espalhar.
A Reuters então publicouuma históriasobre o banco central de Hong Kong alertando os consumidores contra investimentos em moedas virtuais, em meio a relatos locais de que uma "bolsa de Bitcoin de Hong Kong" pode ter fugido com US$ 387 milhões em fundos de clientes.
O veículo observou que não apenas o valor supostamente roubado foi extremamente significativo, mas o escândalo também poderia ser potencialmente a maior história relacionada ao Bitcoin na região desde a falência da empresa sediada em Tóquio. Monte Gox.
O veículo também citou oAutoridade Monetária de Hong Kong (HKMA), que divulgou cautelosamente um comunicado dizendo que o caso "pode envolver fraudes ou esquemas de pirâmide", acrescentando:
"Dada a natureza altamente especulativa do Bitcoin, sempre pedimos ao público que tenha cautela extra ao considerar fazer transações ou investimentos com Bitcoin."
No mesmo dia, o Quartz publicou um artigo intitulado "O escândalo MyCoin em Hong Kong não teve nada a ver com bitcoins reais".
No artigo, Heather Timmons cita várias fontes, incluindo LEO Weese, o presidente da Associação Bitcoin de Hong Kong, que diz que é provável que a bolsa nunca tenha mantido nenhum Bitcoin.
" LOOKS que foi uma farsa elaborada – provavelmente um esquema Ponzi", observou Timmons.
Positividade para Mercados emergentes
Embora a cobertura possa ter se concentrado no que é ruim e feio, também há conclusões positivas a serem tiradas da cobertura desta semana, especialmente porque as publicações comentaram sobre o impacto do bitcoin nos Mercados emergentes.
Techcrunch'sChristine Magee colocou isso muito bem quando disse que "enquanto o mundo da tecnologia está ocupado especulando sobre o valor volátil do bitcoin, a Criptomoeda está causando seu maior impacto em países onde o preço atual de 1 Bitcoin excede o salário médio ganho em uma semana".
Quênia, Uruguai e Panamá são apenas alguns dos poucos países que abrigam um grupo crescente de empresas de Bitcoin apoiadas por capital de risco que estão utilizando a Tecnologia blockchain para enfrentar os desafios regionais de pagamentos.
A notícia chega depois dolançamento do Mondome, um site de comparação de Bitcoin que busca aumentar as remessas na moeda digital.
A analogia entre Bitcoin e internet foi regurgitada por Insider de negócios, que publicou um perfil do CEO da Xapo, Wences Casares, com "Empreendedor famoso do Vale do Silício: Eis por que o Bitcoin será maior que a internet" como seu título.
Empreendedor em série, Casares criou o primeiro provedor de internet da Argentina e depois vendeu sua corretora online para o Banco Santander por US$ 750 milhões em 2000. Ele fornece uma visão refrescantemente diferente – embora ousada – sobre o futuro do Bitcoin, afirmando:
"Acho que o Bitcoin pode muito bem ser a melhor forma de dinheiro que já vimos na história da civilização."
O futuro reserva muitas questões para o Bitcoin, mas parece que a cobertura da mídia está disposta a mostrar tanto os pontos positivos quanto os negativos extremos da moeda digital – pelo menos por enquanto.
Imagem de jornalvia Shutterstock