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A empresa de segurança de Cripto Dfns adiciona suporte biométrico ao kit de ferramentas de desenvolvimento de carteiras
A adição permitirá que os desenvolvedores de carteiras incorporem Face ID, impressões digitais e outros métodos de autenticação convenientes em seus produtos.
A empresa de segurança de Cripto Dfns, sediada em Paris, revelou planos para incorporar identificação biométrica em seu kit de ferramentas de carteira como serviço, permitindo que desenvolvedores de Cripto criem carteiras que usam Face ID, leitores de impressão digital e outros dados biométricos para proteger os fundos dos usuários.
O colapso da bolsa FTX no ano passado e vários incidentes semelhantes reforçaram que armazenar Cripto em uma carteira pessoal, em vez de confiá-las a uma bolsa ou custodiante, é a opção mais segura.
Ainda assim, muitas pessoas continuam a armazenar seus fundos com empresas como Coinbase e Binance. O motivo? Carteiras de Cripto podem ser inconvenientes de usar, frequentemente incluindo chaves privadas consistindo de longas sequências de letras e números.
De acordo com Clarisse Hagège, CEO da Dfns, que levantou US$ 15 milhões em financiamento: "O primeiro lugar onde um novo usuário pode começar sua jornada na Web3 é abrindo uma carteira, e se a UX parecer estranha, pesada ou desconhecida, a probabilidade de conversão e retenção cai vertiginosamente." UX significa "interface do usuário".
A Dfns está buscando mudar a dinâmica integrando autenticação biométrica em seu conjunto de carteiras, visando auxiliar desenvolvedores a criar carteiras mais amigáveis ao usuário. "A beleza de usar biometria aqui é que ela é extremamente eficiente em termos de UX", disse Hagège à CoinDesk.
O recurso biométrico se baseia no padrão WebAuthn de código aberto, permitindo que os usuários se autentiquem sem compartilhar diretamente seus dados biométricos com terceiros.
"Tudo fica salvo no telefone", disse Hagège.
Adicionar suporte biométrico a carteiras de Cripto pode ser uma nova tendência. A Coinbase, a provedora de exchange e carteira, disse que planeja adicionar o recurso ao seu pacote de carteira como serviço.
Hagège argumenta que a configuração do Dfns difere fundamentalmente daquela da Coinbase e de outros serviços de carteira. A Coinbase e outras empresas tendem a usar algo chamado computação multipartidária (MPC) para proteger chaves privadas – uma técnica inteligente que permite que provedores de carteira gerenciem a chave privada de um usuário sem ter acesso completo a ela.
O Dfns usa o MPC em combinação com uma técnica diferente, chamada "assinatura delegada", para atingir o mesmo fim. Esse método divide a chave em uma rede distribuída de nós, em vez de entre um único usuário e um provedor de serviços. De acordo com Hagège, o método torna as carteiras mais seguras, menos vulneráveis a tempo de inatividade e mais amigáveis à regulamentação.
CORREÇÃO (9 de maio de 2023 15:20 UTC):O artigo foi atualizado para esclarecer que o Dfns usa MPCe assinatura delegada em combinação, não uma ou outra.
Sam Kessler
Sam é o editor-gerente adjunto de tecnologia e protocolos da CoinDesk. Seus relatórios são focados em Tecnologia descentralizada, infraestrutura e governança. Sam é formado em ciência da computação pela Universidade de Harvard, onde liderou a Harvard Political Review. Ele tem experiência na indústria de Tecnologia e possui alguns ETH e BTC. Sam fez parte da equipe que ganhou o Prêmio Gerald Loeb de 2023 pela cobertura da CoinDesk sobre Sam Bankman-Fried e o colapso da FTX.
