A bolsa de Cripto Bybit é proibida de intermediar valores mobiliários no Brasil

Este artigo é uma adaptação do CoinDesk Brasil, uma parceria entre a CoinDesk e a InfoMoney, uma das principais publicações de notícias financeiras do Brasil. Siga CoinDesk Brasil no Twitter.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) proibiu a corretora de Criptomoeda Bybit, sediada em Cingapura, de intermediar valores mobiliários.

Em ato declaratóriopublicadona segunda-feira, a CVM determinou a suspensão “da oferta pública de quaisquer serviços de intermediação de valores mobiliários, direta ou indiretamente, inclusive por meio da utilização de sites, aplicativos ou redes sociais” pela Bybit aos brasileiros.

Segundo a CVM, a Bybit estava “buscando captar recursos de investidores residentes no Brasil para investimentos em valores mobiliários”, sem que a empresa tivesse autorização para atuar como intermediária de valores mobiliários. No Brasil, apenas a bolsa de valores brasileira B3 pode oferecer valores mobiliários.

A Bybit não respondeu a um Request de comentário.

A CVM acrescentou que a Bybit deve cumprir a proibição imediatamente, caso contrário a comissão aplicará uma multa diária de R$ 1.000 (equivalente a US$ 194).

Em abril, Bybitanunciadoque permitiu que usuários brasileiros adquirissem criptomoedas usando reais brasileiros e o lançamento de produtos de rendimento e um mercado de tokens não fungíveis (NFT).

Em junho, a Bybit disse ao CoinDesk InfoMoney que estava acompanhando de perto o debate regulatório sobre Cripto no Brasil, a fim de adotar a melhor abordagem possível e não repetir o caso da Binance, que foi suspensa pela CVM em 2020.

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Este artigo foi traduzido por Andrés Engler, e Editado por CoinDesk. O original em português pode ser encontrado aqui.