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Político venezuelano critica sanções dos EUA enquanto a Petro ICO se torna pública

Um político do partido governista da Venezuela denunciou as sanções dos EUA contra o petro, já que a venda do token está aberta ao público.

Um político sênior do partido governista da Venezuela denunciou as sanções impostas pelo governo dos EUA contra sua Criptomoeda nacional lançada recentemente, o petro, lastreado em petróleo.

Como relatado por CoinDesk, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva na segunda-feira proibindo cidadãos e residentes americanos de comprar ou fazer transações em moedas digitais emitidas pela Venezuela.

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Diosdado Cabello, vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela, criticou a medida no Twitter, dizendo:

"Mais uma vez, o imperialismo erra ao anunciar sanções e bloqueios contra o valente e digno povo venezuelano, os lacaios vendidos babam quando nosso povo sofre. Levantemos as bandeiras de Bolívar e Chávez, WIN!!"

Segundo a Prensa Latina, agência oficial de notícias de Cuba, Cabello também comentou sobre as sanções em uma entrevista coletiva na capital da Venezuela, Caracas, na terça-feira.

Ele teria observado que o presidente Trump e os EUA falharam em adotar um caminho diplomático em sua disputa política com a Venezuela e, em vez disso, optaram por uma abordagem "bélica".

A notícia chega pouco antes do ICO público do token petro, que deve começar na segunda-feira, de acordo com opapel branco. Isso acontece após a pré-venda fechada que ocorreu de 20 de fevereiro a 19 de março.

Desde o lançamento da pré-venda do petro, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que o token arrecadou até US$ 5 bilhões, embora nenhuma evidência tenha sido apresentada para respaldar a afirmação.

Maduroanunciado a Criptomoeda em dezembro de 2017, e foi rapidamente condenada por Autoridades dos EUAcomo um meio de escapar às sanções internacionais. O Congresso liderado pela oposição da Venezuela tambémdispensadoa moeda como ilegal e uma "fraude".

Diosdado Cabello (à esquerda), Nicolás Maduro e Cilia Flores imagem via Cancilleria del Equador/Wikimedia Commons

Picture of CoinDesk author Annaliese Milano