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Japão vai reforçar regras sobre negociação de margem de Criptomoeda

O Japão reduzirá os limites para negociação de margem de Criptomoeda a partir do ano que vem e também exigirá o registro de plataformas que oferecem o serviço.

O Japão implementará regras novas e mais rigorosas para negociação de margem de Criptomoeda a partir do ano que vem.

De acordo com umrelatóriodo Nikkei Asian Review na terça-feira, o Gabinete Japonês, a agência executiva do governo do país, aprovou projetos de emendas relacionadas a instrumentos financeiros e leis de serviços de pagamento que incluem duas mudanças notáveis relacionadas a criptomoedas.

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Primeiro, haverá um limite para negociação de margem de Criptomoeda em linha com a negociação forex, de duas a quatro vezes o depósito inicial. Negociação de margem significa usar fundos emprestados de uma corretora ou bolsa para negociar um ativo.

Em segundo lugar, todas as bolsas de Criptomoeda no país que oferecem negociação de margem serão obrigadas a se registrar no governo dentro de 18 meses da data em que as regras entrarem em vigor — em algum momento em abril de 2020, de acordo com o relatório. Plataformas não compatíveis enfrentarão o fechamento.

O novo esquema de registro existirá além dos requisitos de licenciamento existentes, nos quais as bolsas de Criptomoeda são obrigadas a obter uma licença de acordo com o lei de serviços de pagamentoque entrou em vigor em abril de 2017.

De acordo com o relatório, a especulação ultrapassou o uso de criptomoedas como método de pagamento. Citando números do grupo autorregulador, a Japan Virtual Currency Exchange Association, ele disse que a negociação de margem de Cripto no Japão subiu para cerca de 8,42 trilhões de ienes (US$ 75,6 bilhões) em dezembro de 2018 – um número cerca de 11 vezes maior do que as conversões de Cripto/dinheiro (777,4 bilhões de ienes ou US$ 6,9 bilhões).

O esquema de registro também separaria as bolsas de Criptomoeda que fornecem negociação de margem e aquelas que emitem tokens por meio de ofertas iniciais de moedas (ICOs), a fim de proteger os investidores de esquemas Ponzi, indicou o Nikkei.

Em janeiro, a Agência de Serviços Financeiros do paísdissebuscava trazer empresas de investimento não registradas que solicitam fundos em criptomoedas em vez de dinheiro, de acordo com a Lei de Instrumentos Financeiros e Câmbio do país.

parlamento japonêsimagem via Shutterstock

Picture of CoinDesk author Yogita Khatri