Compartilhe este artigo

Grupo paraguaio de entretenimento aceitará criptomoedas desde julho

Os pagamentos com Bitcoin, ether, Shiba Inu e Chiliz estarão disponíveis em seus 24 locais.

O Grupo Cinco, uma das maiores empresas de entretenimento do Paraguai, começará a aceitar em julho criptomoedas como meios de pagamento.

A História Continua abaixo
Não perca outra história.Inscreva-se na Newsletter Crypto for Advisors hoje. Ver Todas as Newsletters

A empresa planeja aceitarBitcoin,éter, Shiba Inu e Chiliz como formas de pagamento em seus 24 locais, que incluem discotecas, restaurantes e pubs, dijeron os diretores Santiago Sosa e Rodrigo Nogues Bazan para CoinDesk.

A notícia chegou depois do diputado paraguaio Carlos Rejala avisar Seus planos de apresentar um projeto de lei para atrair para o Paraguai empresas internacionais de mineração de Bitcoin e outros negócios relacionados. O anúncio do Grupo Cinco aumentou as possibilidades de que o projeto de lei fosse aprovado pelo Congresso do Paraguai, disse Sosa.

Leia este artigoEm inglês.

"Estamos falando de empreendedores paraguaios de primeira linha que tiveram muita influência na juventude. Isso é sumamente importante porque será muito mais fácil que meus companheiros diputados apoiem o projeto de lei se houver um apoio social em nível local", disse Rejala.

Ao aceitar criptomoedas, o Grupo Cinco fornecerá seus clientes e fornecedores de fatos tradicionais como contraparte, disse Sosa, que acrescentou que os negócios da empresa tinham mais de 50.000 por mês.

O GrupoCinco também representa o G5Pro, uma unidade de eventos ao vivo que vendeu 450.000 ingressos em 2019, disse Nogues Bazan. G5Pro não aceitará imediatamente criptomoedas para a venda de entradas, mas planeje fazê-lo imediatamente.

A empresa implementou os pagamentos com criptomoedas com a ajuda do empresário Juanjo Benítez Rickmann, diretor geral da empresa mineradora local Bitcoin.com.py, disse Sosa.

Os pagamentos serão processados através da rede Lightning e os locais terão a opção de quedar com criptomoedas ou trocas por moeda fiduciária, disse Benítez Rickmann.

Para estar de acordo com a legislação atual do Paraguai, o Grupo Cinco considerou as criptomoedas como ativos digitais, já que o país ainda não possui uma legislação para os criptoativos, acrescentou Benítez Rickmann.

Além da cierre de locais provocados pelo COVID-19, Sosa e Nogues Bazan começaram a adotar criptomoedas para uso pessoal e depois decidiram aplicá-las em seus negócios, disse Sosa.

O anúncio do Grupo Cinco poderia animar os jovens do Paraguai a usar criptomoedas, já que 80% dos clientes da empresa representam entre 18 e 25 anos, disse Sosa, quem acrescentou que 60% da população do país tem menos de 30 anos. "Isso faz com que o Paraguai esteja aberto a novas experiências constantemente", disse.

Andrés Engler

Andrés Engler é um editor da CoinDesk baseado na Argentina, onde cobre o ecossistema Cripto latino-americano. Ele acompanha o cenário regional de startups, fundos e corporações. Seu trabalho foi destaque no jornal La Nación e na revista Monocle, entre outras mídias. Ele se formou na Universidade Católica da Argentina. Ele detém BTC.

Andrés Engler