A Exchange de Criptomoedas Gemini Busca Avaliação de US$ 2,22 Bilhões em IPO nos EUA, com Objetivo de Levantar US$ 317 Milhões
A empresa liderada pelos Winklevoss planeja vender 16,67 milhões de ações a US$ 17–US$ 19 cada, aproveitando um mercado de IPO aquecido.

O que saber:
- A Gemini está buscando 317 milhões de dólares em recursos provenientes de sua planejada oferta pública inicial (IPO) nos EUA, o que valorizaria a exchange de criptomoedas em 2,22 bilhões de dólares.
- Goldman Sachs, Citigroup, Morgan Stanley e Cantor são os principais subscritores do acordo.
- A Gemini reportou uma receita de US$ 142,2 milhões em 2024, acima dos US$ 98,1 milhões do ano anterior, conforme divulgado em um documento da SEC.
A exchange de criptomoedas Gemini afirmou nesta terça-feira que está buscando uma avaliação de até US$ 2,22 bilhões em sua planejada oferta pública inicial (IPO) nos Estados Unidos, preparando o terreno para uma das estreias mais destacadas do setor neste ano.
A empresa sediada em Nova York, fundada por Cameron e Tyler Winklevoss, planeja vender 16,67 milhões de ações a um preço entre US$ 17 e US$ 19, de acordo com um comunicado de imprensa. No topo da faixa, a Gemini levantaria até US$ 317 milhões. A empresa contratou recentemente Goldman Sachs, Citigroup, Morgan Stanley e Cantor como coordenadores principais do livro de ofertas.
A Gemini apresentou pela primeira vez um registro S-1 junto à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) em junho, entrando em um mercado de IPO que se aqueceu para empresas ligadas a criptomoedas após anos de obstáculos regulatórios. A oferta colocaria a Gemini ao lado de players do setor de cripto que incluem a emissora de stablecoins Circle (CRCL), a plataforma de negociação eToro (ETOR) e a Bullish (BLSH), que todas acessaram recentemente os mercados públicos dos EUA.
Divulgações financeiras em junho mostraram que a Gemini gerou US$ 142,2 milhões em receita em 2024, acima dos US$ 98,1 milhões do ano anterior. Embora ainda seja uma fração da receita bilionária da Coinbase, o crescimento sugere que a Gemini se beneficiou do aumento da atividade de negociação à medida que o bitcoin e outros ativos digitais subiram.
A oferta pública inicial (IPO) marcaria um marco para os irmãos Winklevoss, que lançaram a Gemini em 2014 e a apresentaram como uma alternativa regulamentada e em conformidade às exchanges offshore. Isso ressoou em alguns momentos com instituições dos EUA, cautelosas quanto ao risco regulatório, mas a Gemini também enfrentou obstáculos, incluindo uma disputa com a credora cripto falida Genesis que atraiu a atenção dos reguladores.
Para os investidores, o apelo da Gemini reside em parte no seu papel como uma exchange de porte médio que poderia se beneficiar caso a adoção de criptomoedas continue a expandir-se nos EUA. A empresa negociaria sob o ticker “GEMI.”
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