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Diputado panameño apresentará em julho um projeto de lei focado em criptomoedas

Após o ocorrido em El Salvador, o opositor político Gabriel Silva disse estar buscando consensos para promover o curso jurídico e atrair empresas do setor.

O ditador panamenho Gabriel Silva planejou apresentar em julho um projeto de lei que poderia incluir a adoção de criptomoedas como curso legal e promover incentivos fiscais para empresas do setor.

Depois que o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, avisar a semana passada que propôs uma lei para que Bitcoin Fuera de curso jurídico neste país, Silva formou-se em 7 de junho em que o Panamá queria se converter em um verdadeiro centro de tecnologia e empreendimento também deveria se apossar das criptomoedas.

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"O projeto de El Salvador me pareceu positivo, ambicioso, interessante e com boa aceitação", disse Silva, e acrescentou que busca adaptar essa ideia à realidade do Panamá e criar uma "competência positiva".

No curso de junho, Silva e sua equipe receberão comentários de diferentes partes, incluindo advogados, comerciantes de Bitcoin, empresas relacionadas às criptomoedas e funcionários do governo, disse o legislador da CoinDesk. O Panamá é o último país latino-americano a debater o uso de criptomoedas depois que ele hicieran Paraguai e El Salvador, nação que reconheceu o Bitcoin como moeda de curso legal nos princípios deste mês.

Silva não revelou mais detalhes sobre as características do projeto de lei, mas disse que definirá seu conteúdo após as conversas que tenderão ao longo deste mês.

A constituição atual do Panamá proíbe o governo de impor o uso de moedas como curso legal, o que poderia facilitar a incorporação de Bitcoin como moeda no país, disse Silva.

O Panamá, que não representava o banco central, adotou oficialmente o dólar estadounidense em 1904, trazendo um acordo monetário entre os dois países conhecidos como Taft-Arias.

El Balboa, uma moeda local, também circula junto com o dólar. Desde sua introdução é dada ao primeiro a uma cotização de um a um.

No que diz respeito aos incentivos fiscais, Silva disse que o país já contou sobre esquemas para atrair empresas de criptografia por meio de mecanismos como permissões de trabalho e isenções fiscais.

O Panamá é sede de muitas empresas multinacionais, o que pode estar relacionado com sua reputação de paraíso fiscal.

Na sua última lista de jurisdições não cooperativas publicada em 2021, a União Europeia incluiu o Panamá como paraíso fiscal junto com jurisdições como as Ilhas Virgens e Seychelles.

Em busca do consenso

Sliva disse que seu partido, Bancada Independiente, é um independente e de oposição, mas que apresentou um bom diálogo com o partido governamental e logrou seguir os acordos nos projetos anteriores. O diplomado añadió que tentará discutir o projeto com diferentes ministérios da administração central, como o de Economia e Finanças.

O Panamá se encontra em uma situação diferente da de El Salvador, onde o partido governamental de Bukele tem prefeitura no Congresso e aprovou a lei do Bitcoin com 62 dos 84 votos totais. “Não vejo isso se eu tentar em três dias, como em El Salvador, mas você pode lograr. Tenha um forte apoio ao cidadão, mas nos sentaremos com todas as pessoas necessárias”, acrescentou Silva.

Para ser aprovado, o projeto de lei deverá obter 36 dos 71 votos totais da Câmara de Diputados, disse Silva, que agregou que o Panamá não tem Câmara de Senadores. Se for aprovado no Congresso, a lei poderá ser avaliada ou vetada pelo presidente do país.

Andrés Engler

Andrés Engler é um editor da CoinDesk baseado na Argentina, onde cobre o ecossistema Cripto latino-americano. Ele acompanha o cenário regional de startups, fundos e corporações. Seu trabalho foi destaque no jornal La Nación e na revista Monocle, entre outras mídias. Ele se formou na Universidade Católica da Argentina. Ele detém BTC.

Andrés Engler