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Ministro das Finanças do México confirma que as criptomoedas estão proibidas no sistema financeiro
A declaração foi feita depois que o bilionário mexicano Ricardo Salinas Pliego disse que seu banco aceitaria Bitcoin.
Uma alta autoridade mexicana reiterou na segunda-feira a proibição do uso de criptomoedas no sistema financeiro do país.
Arturo Herrera, ministro das Finanças do México, disse que criptomoedas T são ativos com curso legal e T são tratadas como moedas dentro da atual estrutura regulatória do país.
Não se espera que essas proibições sejam suspensas no curto prazo, Herreradissedurante uma apresentação para a Força-Tarefa de Ação Financeira, um grupo global de combate à lavagem de dinheiro.
Leia este artigo emespanhol.
O anúncio foi feito após um pronunciamento feito no domingo pelo bilionário Ricardo Salinas Pliego, um conhecidoBitcointouro, que ele estava trabalhando para fazer do Banco Azteca o primeiro banco do Méxicoaceitar a Criptomoeda. Salinas é presidente do Grupo Salinas, empresa controladora do banco.
Os comentários de Herrera T estavam explicitamente vinculados à promessa de Salinas, mas foram feitos poucas horas após o anúncio do empresário.
Herrera disse que sua secretaria publicará um comunicado de quatro páginas detalhando a posição do governo.
Em uma declaração conjunta, o Banco Central do México, o secretário de Finanças e a Comissão Nacional de Bancos e Valores Mobiliários especificaram que as criptomoedas não são ativos de curso legal nem moedas sob a estrutura legal atual. Além disso, eles alertaram sobre os riscos do uso de criptomoedas.
O documento consiste em quatro páginas e foi caracterizado por Herrera como "incomumente extenso".
En los últimos días ha habido mucho interés en torno a las #criptomonedas.
— Arturo Herrera Gutiérrez (@ArturoHerrera_G) June 28, 2021
En este comunicado @Hacienda_Mexico, @Banxico y @cnbvmx refrendamos la posición institucional sobre esto. pic.twitter.com/Zasd01lIxS
As três entidades reiteraram os alertas emitidos em 2014, 2017 e 2019 sobre os riscos das criptomoedas como forma de troca, reserva de valor ou outra forma de investimento.
Além disso, o documento diz que as instituições financeiras no México não estão autorizadas a negociar ativos virtuais como Bitcoin, éter,XRPe outros, "para manter uma distância saudável entre estes e o sistema financeiro".
Instituições financeiras que realizarem ou oferecerem operações com ativos virtuais sem autorização estarão violando as regulamentações e sujeitas às sanções aplicáveis, acrescentou o relatório.
O México é a sede da Bitso, a maior exchange de Criptomoeda da América Latina. Em maio, a empresa levantou US$ 250 milhões em sua rodada de financiamento da Série C e atingiu uma avaliação de US$ 2,2 bilhões.
O comunicado de segunda-feira afirma que o governo não autorizou a coleta de depósitos do público em geral "por meio de esquemas tecnológicos relacionados a blockchain ou registros distribuídos, conhecidos como stablecoins".
Em maio, o CEO da Bitso, Sergio Vogel, disse no programa “First Mover” da CoinDesk TV que a exchange, que tem 2 milhões de usuários, viu um aumento acentuado na demanda por stablecoins atreladas ao dólar.
A Bitso T respondeu imediatamente aos pedidos de comentário da CoinDesk.
Andrés Engler
Andrés Engler é um editor da CoinDesk baseado na Argentina, onde cobre o ecossistema Cripto latino-americano. Ele acompanha o cenário regional de startups, fundos e corporações. Seu trabalho foi destaque no jornal La Nación e na revista Monocle, entre outras mídias. Ele se formou na Universidade Católica da Argentina. Ele detém BTC.
