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Congresso Brasileiro Considera Projeto de Lei Regulamentando Trocas de Cripto
A legislação exigiria que as empresas mantivessem registros mais rigorosos de suas transações e clientes e criaria penalidades mais severas para crimes relacionados a criptomoedas.
O Congresso brasileiro discutirá um projeto de lei que regulamenta empresas que atuam no setor de Criptomoeda e aumenta as penalidades para esquemas de pirâmide de Cripto e outras atividades ilegais.
Uma comissão especial da Câmara dos Deputados já aprovou o projeto de lei apresentado em 29 de setembro. Se aprovado pelo plenário, a legislação, que foi apresentada pelo deputado federal Aureo Ribeiro, obrigaria “os prestadores de serviços de ativos virtuais a Siga regras de comunicação de transações financeiras, com identificação de clientes e manutenção de registros”, segundo nota em português. textopublicado no site do Congresso Nacional.
O projeto de lei também aumentaria a pena para crimes de lavagem de dinheiro usando moedas virtuais, incluindo Bitcoin.
Atualmente, a pena para lavagem de dinheiro no Brasil consiste em prisão de três a 10 anos e multa, de acordo com o site da câmara. Se o projeto de lei for aprovado, as penalidades para fraudes relacionadas a cripto seriam de quatro a mais de 16 anos de prisão, mais multa.
A lei proposta daria às empresas que operam no setor 180 dias para se adaptarem às novas regulamentações.
O projeto de lei surge à medida que mais brasileiros estão investindo em criptomoedas e a conscientização sobre o setor se ampliou. João Manoel Pinho de Mello, diretor do Banco Central do Brasil (BCB), recentementedisseque uma migração significativa da moeda de papel para meios de pagamento digitais ocorrerá nos próximos anos, e o presidente do BCB, Roberto Campos Neto, disse que o Brasil pode estar pronto para uma moeda digital em 2022.
Em julho, o Mercado Bitcoin, a maior exchange de Cripto do Brasil, criado US$ 200 milhões em uma rodada de financiamento Série B do SoftBank Latin America Fund e se tornou o primeiro Cripto brasileiro após obter uma avaliação de US$ 2,1 bilhões.
O projeto de lei de Ribeiro abrange uma ampla gama de empresas que fornecem serviços relacionados a criptomoedas, como câmbio e custódia.
De acordo com o projeto de lei, “somente instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil poderão prestar, exclusivamente, o serviço de ativos virtuais, ou acumulá-lo com outras atividades”. Isso ocorrerá no âmbito de uma regulamentação emitida por uma agência ou entidade escolhida pelo poder executivo do país, acrescentou o texto do site.
A Câmara dos Deputados anunciou que a proposta deve ser analisada em sessão geral da Câmara, mas T especificou quando esse debate ocorrerá.
Andrés Engler
Andrés Engler é um editor da CoinDesk baseado na Argentina, onde cobre o ecossistema Cripto latino-americano. Ele acompanha o cenário regional de startups, fundos e corporações. Seu trabalho foi destaque no jornal La Nación e na revista Monocle, entre outras mídias. Ele se formou na Universidade Católica da Argentina. Ele detém BTC.
