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USDC da Circle no Brasil e no México agora disponível para empresas via sistema bancário

Anteriormente, a stablecoin só podia ser comprada por meio de exchanges de Cripto .

  • A Circle disse que oferecerá USDC para empresas por meio de integrações com bancos líderes.
  • O Pix no Brasil e o SPEI no México são sistemas de pagamento estabelecidos pelo banco central de cada país.

A Circle conectou sua stablecoin USDC com sistemas de pagamento no Brasil e no México para clientes corporativos por meio de integrações com bancos líderes, disse a empresa disse Terça-feira.

A Circle disse que agora permite que empresas acessem o USDC diretamente de instituições financeiras locais no Brasil por meio do PIX, um sistema de pagamentos criado pelo Banco Central do Brasil (BCB) em 2020 que tem quase 160 milhões de usuários. No México, ele está conectado ao SPEI, um sistema alimentado pelo banco central do país, o Banco de México.

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O anúncio da Circle na América Latina acontece no momento em que a empresa expande suas stablecoins para outras redes. Mais cedo na terça-feira, Jeremy Allaire, CEO da Circle, disse queempresa planeja trazer USDC para a rede Sui Network (Sui) de blockchain de camada 1.

O USDC da Circle, a segunda maior stablecoin atrás do USDT da Tether, tem uma capitalização de mercado de US$ 35,50 bilhões e um volume de negociação de 24 horas de US$ 6,51 bilhões, de acordo com Dados de preço do CoinDesk.

Na semana passada, a empresa de investimentos Castle Island Ventures e o grupo de fundos de hedge Brevan Howard em um relatóriodisse que as stablecoins são cada vez mais usado para finanças cotidianas, como poupança, conversão de moeda e pagamentos internacionais em Mercados emergentes, incluindo o Brasil.

Leia Mais: A gigante das stablecoins Circle está mudando sua sede para a cidade de Nova York

O uso de stablecoins no Brasil já levou grandes empresas regionais a lançarem recentemente iniciativas no segmento. Em agosto, o Mercado Pago, unidade de banco digital da maior empresa da América Latina, o Mercado Livre (MELI),introduzidouma stablecoin no Brasil atrelada ao dólar americano, chamada Meli Dollar.

Brasil e México não são terras desconhecidas para a Tether, emissora de USDT e principal concorrente da Circle no segmento de stablecoin. Em 2022, ela habilitou a conversão de USDT para reais brasileiros por meio de um acordo com a provedora brasileira de serviços de Cripto SmartPay, ao mesmo tempo em que apresentou seu token MXNTatrelado ao peso mexicano no mesmo ano.

Andrés Engler

Andrés Engler é um editor da CoinDesk baseado na Argentina, onde cobre o ecossistema Cripto latino-americano. Ele acompanha o cenário regional de startups, fundos e corporações. Seu trabalho foi destaque no jornal La Nación e na revista Monocle, entre outras mídias. Ele se formou na Universidade Católica da Argentina. Ele detém BTC.

Andrés Engler