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ETF vinculado a futuros de Bitcoin é retirado após Request da equipe da SEC

A retirada de um ETF proposto que teria exposição a futuros de Bitcoin ocorre poucos dias após sua submissão à SEC.

SEC image via Shutterstock
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A Reality Shares ETF Trusts, uma divisão da Blockforce Capital, está retirando uma proposta de fundo negociado em bolsa que, se aprovada, incluiria exposição a futuros de Bitcoin .

A mudança ocorre poucos dias após a proposta para o Reality Shares Blockforce Global Currency Strategy ETF ter sido submetida pela primeira vez à Securities and Exchange Commission (SEC). De acordo comuma nota enviada à SEC na terça-feira, a empresa retirou sua proposta de ETF a Request de funcionários da agência.

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Um advogado da Reality Shares confirmou a medida quando contatado pela CoinDesk para comentar, afirmando:

"Posso confirmar que nós o retiramos e ele foi retirado porque a equipe ainda está assumindo a posição de que não é apropriado registrar um fundo registrado no 40 Act com exposição à Criptomoeda neste momento."

O advogado acrescentou que a Lei de Sociedades de Investimento de 1940 – sob a qual a proposta foi protocolada – teria resultado na aprovação automática da proposta em 75 dias, o que é um aspecto específico com o qual os funcionários da SEC tiveram problemas.

Um advogado familiarizado com as regulamentações de valores mobiliários dos EUA disse ao CoinDesk que a Diretora de Gestão de Investimentos da SEC, Dalia Blass, essencialmente proibiu patrocinadores de fundos de registrar produtos de investimento relacionados a criptomoedas sob a Lei 40 em uma carta datada de janeiro de 2018.

A carta acrescentou ainda que esses patrocinadores de fundos não deveriam usar a regra 485(a), o que a proposta da Reality Shares fez.

De fato, o registro inicial indica que o ETF teria entrado em operação 75 dias após o registro inicial.

Ao contrário de outros ETFs específicos de bitcoin registrados por empresas como Bitwise e VanEck/SolidX, cujas propostas seriam examinadas pela Divisão de Finanças Corporativas, o registro da Reality Shares se enquadra na Gestão de Investimentos (IM) devido ao registro do Ato 40.

"O IM analisa os registros 485(a) e fornece comentários, mas, diferentemente dos registros de empresas não investidas no Formulário S-1... um registro 485(a) entra em vigor sem ação do IM", explicou o advogado.

Isso ocorre porque não há nenhuma "'emenda de adiamento' que especifique que o registro não entrará em vigor até ser aprovado", acrescentou.

A Blockforce Capital não pôde ser contatada para comentar.

A proposta do ETF teria investido em umcarteira de instrumentos de dívida soberana, juntamente com produtos futuros de Bitcoin das bolsas CME e Cboe. A Reality Shares também deixou a porta aberta para investir em outros produtos futuros de Bitcoin depois que o ETF começou a ser negociado.

Nota do editor:Este artigo foi atualizado para esclarecer as diferentes regras sob as quais os ETFs são registrados.

Emblema da SECimagem via Shutterstock

Nikhilesh De

Nikhilesh De is CoinDesk's managing editor for global policy and regulation, covering regulators, lawmakers and institutions. He owns < $50 in BTC and < $20 in ETH. He won a Gerald Loeb award in the beat reporting category as part of CoinDesk's blockbuster FTX coverage in 2023, and was named the Association of Cryptocurrency Journalists and Researchers' Journalist of the Year in 2020.

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